JUSTIÇA INTEMPESTIVA EM ANTÍGONA DE SOFÓCLES (496 AC - 406 AC) - CLÁSSICOS GREGOS E A RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO

Gabriel Benedito Isaac Chalita, Carlos Eduardo MENDES

Resumo


Objetivo: Antígona é uma peça de teatro grego-antigo escrita por Sófocles, por volta de 427 AC, período e filósofo pré-socrático. Aristóteles, na sua Poética, considerou esta obra como o mais perfeito exemplo de tragédia grega. É a primeira obra da trilogia que inclui Antígona, Édipo em Colono e Édipo Rei. O presente artigo traz uma reflexão sobre o tema Justiça, no tocante ao princípio constitucional (na realidade jusnatural, porque é atributo da dignidade humana) da razoável duração do processo. Metodologia: Utiliza-se o método da intercontextualização entre a arte da dramaturgia da Grécia Antiga, mais precisamente do período pré-socrático e os dias atuais, na reflexão sobre o tema Justiça, no tocante ao princípio constitucional (na realidade jusnatural, porque é atributo da dignidade humana) da razoável duração do processo. Resultados: Pela visão sistêmico-construcionista, a realização da razoável duração do processo, julgado com sensibilidade e justiça, não pode parar em teorizações, e deve emprestar o termo utilizado por Hanna Arendt, de ser uma Vita Activia, a propiciar revisões e interpretações, com consonâncias e rupturas da época, por estar a filosofia em toda parte, não apenas no Olimpo Grego, sob pena de acabar como Antígona, heroína dos valores, mas que não gozou de prêmio algum.


Palavras-chave


Antígona. Justiça. Sófocles. Razoável duração do processo. Ação Direta de Inconstitucionalidade 5941.

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DOI: http://dx.doi.org/10.21902/RevPercurso.2316-7521.v2i47.7531

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