O neoliberalismo o ataque ao estado social, os perigos do “fascismo de mercado”.

Antonio José Avelãs NUNES

Résumé


RESUMO

Após a desconstrução da tese liberal de que a economia e a sociedade são conduzidas por uma mão invisível que proporciona a todos os indivíduos condições de isonomia e melhores condições de vida, para além do justo e do injusto, a vida impôs a necessidade de confiar ao estado (ao estado capitalista) novas funções, no plano da economia e no plano social, emergindo o estado social. Com isso, surge um certo dominio do político sobre o economico, trazendo uma diferente representação do estado e do direito, na qual deve propiciar a todos a ‘justiça social’, com condições de vida digna aos cidadãos, capaz de assegurar o pleno desenvolvimento da personalidade de cada um. Dessa forma, se tem um avanço para soluções de compromisso que implicaram a integração, na nova ordem jurídica do capitalismo, de princípios contrários aos dogmas da ordem liberal, mas, logicamente, não contrários à essência do capitalismo. O qualificativo social, que tempos antes carregava algo de subversivo, assume agora, aos olhos da burguesia, um ar protetor e tranquilizador.

PALAVRAS-CHAVE: Estado Social, fascismo de mercado, neoliberalismo.

 

ABSTRACT

After deconstruction of liberal theory where economy and society are take for “hand invisible” which provides for all the peoples conditions of equality and best conditions of life, for beyond of fair and unfair, life imposes the need to trust the state (the state capitalist) new functions, in terms of the economy and in the social, emerging welfare states. Thus, there is a domain of the political over the economic, bringing a different representation of the state and law, which should provide all the 'social justice', with decent living conditions for citizens, able to ensure the full development of personality each. This way, it is an advance for compromise solutions that involved the integration, the new law of capitalism, of principles contrary to the commandments of the liberal order, but, logically, not contrary to the essence of capitalism. The adjective social time before they carried something subversive, now assumes in the eyes of the bourgeoisie, an air shield and reassuring.

KEYWORDS: Welfare States, market fascism, neoliberalism.


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DOI: http://dx.doi.org/10.26668/revistajur.2316-753X.v2i31.588

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