Civilizadores do sertão: engenheiros, militares e telegrafia nos discursos sobre território brasileiro na República Velha (1889-1930)

Rildo Borges DUARTE

Resumo


A República Velha, marcada pela tentativa de quebra com o conservadorismo do Império – a “revolução burguesa no Brasil” – e pela introdução de ideias de modernização do Brasil como o país do futuro, aparece como um momento singular em nossa história. Apesar dessas ideias de nítida influência positivista, as contradições foram marcas da sociedade e do discurso político, pois, mesmo passando como um projeto modernizador, as raízes brasileiras ainda estavam (estão) fincadas na economia primária exportadora e no patrimonialismo e patriarcalismo nas esferas pública e privada. Assim, surgem nossos personagens e instituições (engenheiros, militares, Ministério da Guerra, Ministério de Viação e Obras Públicas), que se lançaram ao sertão “das incertezas”, a terras pouco exploradas e aos fundos territoriais brasileiros, atendendo aos discursos geográficos sobre o território brasileiro e produzindo-os.


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DOI: http://dx.doi.org/10.21902/RevPercurso.2316-7521.v1i11.303

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