CULTURE OF URBAN VIOLENCE: THE THEORY OF RECOGNITION AND CREATIVE EXPANSION OF RIGHTS VERSUS BIOPOLITICAL PRACTICES OF SAFETY DEVICES

Jorge Eduardo Douglas PRICE, Lucas de Alvarenga GONTIJO

Résumé


ABSTRACT

Objective: The purpose of the article is to discuss the mechanisms of urban exclusion and territorial segregation; it studies urban violence and more deeply the way to work the subjectivation technologies, capable of ghettoizing populations and submitting marked groups to security devices. The article seeks to analyze how areas of circulation and non-circulation of humans are determined. In a second perspective, the objective is to investigate what makes individuals to obey or disobey social and legal norms.

Methodology: The article uses data and statistics produced by the Instituto Sangari, through the publication Mapa da Violência no Brasil (Map of Violence in Brazil) and from these data, using the bibliographic review method, it dedicates itself to the concept of biopolitics on Michel Foucault. Still following the literature/bibliographic review method, the article seeks to correlate Cliffort Geertz's anthropological understanding with Georg Mead's Social Psychology with Wilhelm Hegel and Axel Honneth's theory of recognition. From this review of bibliography, the authors start to use the critical method to raise their own conclusions.

Results: It is concluded that the violence that affects a certain population and the mechanisms of public security that affect them are related to the production and consumption capacities of same population. Violence is directly related to vulnerable social groups due to their low importance to the Public Power. As an effect of their poverty, these groups are left to their own devices, thus constituting the social geography of criminality. The article sets out and justifies the reasons that make individuals fall into a normative field; what makes them submit to the fulfilment of social or legal norms.

Contributions: The most important contribution of this article is to denounce in a social scientific way that the public policies of repression that are usually used to fight crime are on the wrong path.

Keywords: culture of violence, biopolitics, reason of state, theory of recognition, pragmatism.

 

RESUMO

Objetivo: O objetivo do artigo é discutir os mecanismos de exclusão urbana e segregação territorial; estuda a violência urbana e mais profundamente a maneira de trabalhar as tecnologias de subjetivação, capazes de guetoizar populações e submeter grupos marcados a dispositivos de segurança. O artigo procura analisar como são determinadas as áreas de circulação e não circulação de seres humanos. Numa segunda perspectiva, o objetivo é investigar o que leva os indivíduos a obedecer ou desobedecer às normas sociais e legais.

Metodologia: O artigo utiliza dados e estatísticas produzidos pelo Instituto Sangari, por meio da publicação Mapa da Violência no Brasil e, a partir desses dados, utiliza o método de revisão bibliográfica e dedica-se ao conceito de biopolítica sobre Michel Foucault. Ainda, seguindo o método de revisão literária/bibliográfica, o artigo procura correlacionar o entendimento antropológico de Cliffort Geertz com a Psicologia Social de Georg Mead, com a teoria do reconhecimento de Wilhelm Hegel e Axel Honneth. A partir desta revisão da bibliografia, os autores começam a usar o método crítico para alcançar as suas próprias conclusões.

Resultados: Conclui-se que a violência que afeta uma determinada população e os mecanismos de segurança pública que os afetam estão relacionados às capacidades de produção e consumo da mesma população. A violência está diretamente relacionada a grupos sociais vulneráveis devido à sua baixa importância para o Poder Público. Como efeito de sua pobreza, esses grupos são deixados por conta própria, constituindo assim a geografia social da criminalidade. O artigo expõe e justifica os motivos que levam os indivíduos a enquadrarem-se em um campo normativo; o que os faz submeterem-se ao cumprimento de normas sociais ou legais.

Contribuições: A contribuição mais importante deste artigo é denunciar, de maneira social-científica, que as políticas públicas de repressão que geralmente são usadas no combate ao crime estão no caminho errado.

Palavras-chave: cultura da violência, biopolítica, razão de estado, teoria do reconhecimento, pragmatismo.


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DOI: http://dx.doi.org/10.26668/revistajur.2316-753X.v1i58.3832

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Revista Jurídica e-ISSN: 2316-753X

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