A RUPTURA EPISTEMOLÓGICA ENTRE A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA DE MERCADO E A GLOBALIZAÇÃO DO REGIONALISMO LATINO-AMERICANO E DO BRASIL: QUAL É O ESPAÇO DO CIDADÃO?

Irene PORTELA

Résumé


 

RESUMO

Apresentamos a hipótese de investigação através do tratamento descritivo e interpretativo-crítico em latitude e longitude, da ruptura espistemológica entre a globalização como economia global, orientada para o capitalismo de mercado-livre e o processo de exclusão no seio da sociedade interestadual e da globalização enquanto política de inclusão, de identidades culturais e políticas, no seio da sociedade cosmopolita em movimento de reforma. O Segundo conceito de globalização é a concretização ao nível dos regionalismos do primeiro, mas concretamente preocupada com questões de ambiente, de democracia, de Direitos Humanos.  Esta ruptura epistemological ganha acuidade empírica no caso da A diferença entre ambos revê-se na análise transversal da ruptura espistemológica, focando os efeitos paradoxais entre forças de contração e dilatação, de gestação longa, passíveis de observação. A conclusões retiradas são claras:  na segunda globalização  - a dos “regionalismos identitários” cujo processo exemplar encontramos na America Latina e no Brasil, as instituições e os territórios, que eram, até há pouco tempo, as variáveis exógenas do sistema político-económico, porque podiam determinar os respetivos custos de contexto e formalidade, como atributos de soberania, passam a ser, elas também, variáveis endógenas do sistema pós-nacional e regionalista no caso da América Latina e do Brasil. Cabe agora ao Brasil e à América Latina controlar estas variáveis endógenas - apostar num crescimento económico sustentado e o desenvolvimento social, na educação e numa cidadania com Direitos sociais efectivos. Pelo menos, o Brasil é autónomo, independente, já o mesmo não se pode dizer dos países da Europa, e dos Estados Unidos da américa.

PALAVRAS-CHAVE: Globalização; Regionalismos; Estado-Nação; Sistema Global; Ruptura Epistemologica.

 

ABSTRACT

We present the hypothesis of research through the descriptive and interpretive-critical treatment in latitude and longitude, of the epistemological rupture between globalization as a global economy, oriented to free market capitalism and the process of exclusion within interstate society and globalization while Politics of inclusion, of cultural and political identities, within the cosmopolitan society in the process of reform. The second concept of globalization is the concretization at the level of the regionalisms of the first, but specifically concerned with issues of environment, democracy, human rights. This epistemological rupture gains empirical acuity in the case of The difference between the two is reviewed in the cross-sectional analysis of the epistemic rupture, focusing on the paradoxical effects of forces of contraction and dilation, of long gestation, observable. The conclusions drawn are clear: in the second globalization - that of the "identity regionalisms" whose exemplary process we find in Latin America and Brazil, the institutions and territories that until recently were the exogenous variables of the political-economic system, Because they could determine the respective costs of context and formality, as attributes of sovereignty, they become, also, endogenous variables of the post-national and regionalist system in the case of Latin America and Brazil. It is now up to Brazil and Latin America to control these endogenous variables - to engage in sustained economic growth and social development, education and citizenship with effective social rights. At least, Brazil is autonomous, independent, the same can not be said of the countries of Europe, and of the United States of America.

KEYWORDS: Globalization; Regionalisms; State-nation; Global system; Epistemological rupture.

 

 

 


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DOI: http://dx.doi.org/10.26668/revistajur.2316-753X.v3i48.2164

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