FROM THE FACTORY TO SOCIAL NETWORKS: PARALLEL AND PARADOX BETWEEN LIFE AT WORK AND PRIVATE LIFE

Márcio Túlio VIANA, Maria Cecília Máximo TEODORO, Karin Bhering ANDRADE

Resumen


ABSTRACT

Objectives: The human being is living in times when extreme individuality and self feelings are overvalued and praised. Each day self promotion is increasingly sought by the individual. Through Instagram, for example, pictures are posted in order to achieve a greater number of likes. Through the social media, love, desire, happiness and individual feelings are publicly shown. In the new capitalistic wealth accumulation logic, corporations like Facebook, Google, among others, are constantly capturing such individual moments to be traded off for profits, and no one is noticing, or if someone is noticing, is not aware that is all constantly watched. This article intends to review how these new controlling technologies can be prejudicial to workers.

Methodology: The methodology used is dialogical deductive, through bibliographic research for construction and development of research, having as main thinkers Michel Focault, Zygmunt Bauman and Jeremy Bentham.

Results: One of the conclusions of the author is that in a surveillance environment by the employer, there will only be a power relation, when the employee is able to act as an active person – both in accepting and subverting his role – before such surveillance. In the contrary, it will not be a power relation but rather a mere coercion relation. And if there is not a power exercise, there is not an exercise of liberty either.

Contributions: The article seeks the reader's attention on the extraction of surplus value, which today seems not only to be the surplus of the workforce, but also the happiness and subjectivity of the worker. As a contribution, the author highlights the new invasive surveillance of the employer as well as the shadow side of the marketing and unnecessary consumption to enrich companies to the detriment of individuals. The employer, seeking greater productivity and profit and due to the advancement of new technologies, controls his worker, either inside or outside the workplace. The worker, therefore, without the right to disconnect, is constantly monitored during the workday and also in his moments of rest.

KEYWORDS: Controlling of the work force; discipline; social media; private lives; The Bentham system; Labor law.

 

RESUMO

Objetivos: Vivem-se tempos de valorização da subjetividade do eu. Cada dia mais busca-se uma autoafirmação. Por meio do Instagram, por exemplo, fotos são postadas com a pretensão de ganhar os famosos likes. Através das redes sociais, demonstram-se afetos, desejos, prazeres, felicidades, subjetividades. Paralelamente, na nova lógica de acumulação capitalista, empresas como Instagram, Facebook, Google, entre outras, estão constantemente capturando essas subjetividades em troca de lucro e não se percebe, ou se percebe e não se toma consciência, que todos são constantemente vigiados. Este artigo pretende analisar como esse controle acentuado por essa nova lógica de acumulação pode prejudicar o trabalhador.

Metodologia: A metodologia utilizada é dedutiva dialógica, por meio de pesquisa bibliográfica para construção e desenvolvimento da pesquisa, tomando-se como principais pensadores Michel Focault, Zygmunt Bauman e Jeremy Bentham.

Resultados: Uma das conclusões do autor é que, em um ambiente de vigilância por parte do empregador, haverá apenas uma relação de poder, quando o empregado puder atuar como uma pessoa ativa - tanto na aceitação quanto na subversão de seu papel - antes dessa vigilância. Pelo contrário, não será uma relação de poder, mas uma mera relação de coerção. E se não há um exercício de poder, também não há um exercício de liberdade.

Contribuições: O artigo busca a atenção do leitor sobre a extração da mais valia, que, hoje, não parecer ser apenas o excedente da força de trabalho, mas também a felicidade e a subjetividade do trabalhador. Como contribuição, o autor destaca a nova vigilância invasiva do empregador, bem como o lado sombrio do marketing e do consumo desnecessário para enriquecer as empresas em detrimento das pessoas. O empregador, buscando maior produtividade e lucro e devido ao avanço das novas tecnologias, controla seu trabalhador, seja dentro do trabalho ou fora dele. O trabalhador, portanto, sem direito à desconexão, encontra-se constantemente monitorado durante a jornada de trabalho e também em seus momentos de descanso.

PALAVRAS-CHAVE: Vigilância; controle; disciplina; redes sociais; vida privada; Panóptico de Bentham; Direito do Trabalho.


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DOI: http://dx.doi.org/10.26668/revistajur.2316-753X.v4i57.3761

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Revista Jurídica e-ISSN: 2316-753X

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