LA EXISTENCIA DE LA POSVERDAD JUDICIAL: UNA DEFECCIÓN ÉTICA DE LOS JUECES

Armando S. ANDRUET

Abstract


RESUMEN

Objetivo: La pretensión del presente artículo es la de analizar un tema delicado de la práctica judicial, atento a la incidencia que en la vida judicial las redes sociales han tomado. En términos generales, es conocido que la libertad de expresión de los jueces, es un derecho no absoluto sino debilitado; más ello no parece gozar de toda la atención y obligatoriedad cuando los jueces socializan en las plataformas sociales.

Metodología: Si bien no hay un relevamiento de estudio de campo reflejado cuanti-cualitativo en la contribución, cabe señalar que se han tomado solo dos casos paradigmáticos para la ejemplificación correspondiente.  

Resultados: Que la existencia de la posverdad judicial se ha consumado en modo notable en los países en donde el control ético de los jueces no se encuentra atendido y por lo tanto, no importa cual sea la entidad de la expresión judicial en las redes; puesto que nadie se hará cargo de vigilar dichos excesos y por lo tanto conformarán de futuro, una consideración que podrá ser cumplida legítimamente, cuando fuera de toda duda que ello no es posible de ser realizado, sin con ello afectar la misma libertad de expresión de los jueces.

Contribuciones: El artículo es una invitación a que los Poderes Judiciales – en particular de América Latina y el Caribe - revisen actualizando o construyendo los respectivos instrumentos éticos disponibles, para ser más eficaces en los controles éticos de la libertad de expresión de los jueces en las redes sociales. Especialmente cuando por ella, se hace alguna publicación  que aparece como afectatoria a la independencia e imparcialidad judicial; que es aquello por lo cual, cualquier observador razonable se sentiría claramente amenazado.

Palabras Claves: Ética judicial; Posverdad; Libertad de expresión; Independencia e Imparcialidad Judicial; Ficciones Judiciales.

  

ABSTRACT

Objective: the aim of this article is to analyze a sensitive issue in judicial practice, attentive to the impact that social midia has taken on judicial life. In general terms, it is known that the freedom of expression of the judges is not an absolute right but a weakened one; moreover, it does not seem to enjoy all the attention and obligation when judges socialize on social platforms.

Methodology: although there is no quantitative-qualitative reflected field study survey in the contribution, it should be noted that only two paradigmatic cases have been taken for the corresponding exemplification.

Results: the existence of judicial post-truth has been consummated in a notable way in countries where the ethical control of judges is not attended to and therefore, it does not matter what the entity of the judicial expression in the midia is; since no one will be responsible for monitoring said excesses and therefore they will conform to the future, a consideration that may be legitimately fulfilled, when there is no doubt that this is not possible to be carried out without thereby affecting the freedom of expression of judges.

Contributions: the article is an invitation to the Judicial Powers - particularly in Latin America and the Caribbean - to review, updating or building the respective available ethical instruments, to be more effective in the ethical controls of the freedom of expression of judges in the social midia. Especially when by it, a publication is made that appears to affect judicial independence and impartiality; which is what any reasonable observer would clearly feel threatened by.

Keywords: Judicial Ethics; Post-truth; Freedom of expression; Judicial Independence and Impartiality; Judicial Fictions.

 

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste artigo é analisar uma questão delicada na prática judiciária, atento ao impacto que as redes sociais vêm assumindo na vida judiciária. Em termos gerais, sabe-se que a liberdade de expressão dos juízes não é um direito absoluto, mas fragilizado; além disso, não parece gozar de toda a atenção e obrigação quando os juízes socializam-se nas plataformas sociais.

Metodologia: Embora não haja pesquisa de campo quantitativa-qualitativa refletida na contribuição, deve-se notar que apenas dois casos paradigmáticos foram considerados para a exemplificação correspondente.

Resultados: A existência da pós-verdade judicial tem-se consumado de forma notável em países onde o controle ético dos juízes não é atendido e, portanto, não importa qual seja a entidade da expressão judicial nas redes, visto que ninguém será responsável por fiscalizar ditos excessos e, portanto, eles  conformar-se-ão com o futuro, consideração que pode ser legitimamente cumprida, quando não houver dúvida de que isso não seja possível, sem que isso afete a mesma liberdade de expressão de juízes.

Contribuições: O artigo é um convite ao Poder Judiciário - em particular da América Latina e do Caribe - a revisar, atualizar ou construir os respectivos instrumentos éticos disponíveis, para ser mais efetivos nos controles éticos da liberdade de expressão dos juízes no redes sociais. Principalmente quando por meio dela é feita uma publicação que parece afetar a independência e a imparcialidade judiciais; que é o que qualquer observador razoável sentir-se-ia claramente ameaçado.

Palavras-chave: Ética judicial; Pós-verdade; Liberdade de expressão; Independência judicial e imparcialidade; Ficções judiciais.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/revistajur.2316-753X.v4i61.4877

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Revista Jurídica e-ISSN: 2316-753X

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