GLOBALIZACIÓN Y NUEVOS ACTORES EN TIEMPOS DE CRISIS

Alejandro González-varas IBÁÑEZ

Resumo


RESUMEN

Objetivo: El artículo tiene como objetivo analizar la proyección de la soberanía constitucional cooperativa en la esfera interna de los Estados y en el orden internacional de la sociedad contemporánea de riesgo e información, teniendo como preocupación la efectividad de los derechos humanos o fundamentales (o ambos), para cuestionar la experiencia democrática en uno y otro orden.

Metodología: Parte de una visión crítica de la realidad expuesta, teniendo la doctrina contemporánea mencionada como marco teórico, al adoptar el método deductivo, con el apoyo de la exploración bibliográfica y documental como técnica de aproximación, para probar las premisas planteadas y alcanzar los objetivos propuestos.

Resultados: Bordea, en este contexto, la pérdida del monopolio de creación y aplicación normativa con la exsurgencia de nuevos polos que definen el contenido (perjudiciales y benignos), que conducen a cambios profundos, tanto en el plan interno como externo, donde el desempeño de los más variados agentes – entre ellos, y aún centralmente, el Estado – se basa en operaciones transjuncionales que marcan la hipertrofia de los sistemas económicos y políticos en detrimento de la autonomía del sistema jurídico, que se erige en perjuicio de la efectividad de los derechos humanos o fundamentales (o ambos).

Contribuiciones: El estudio señala, según la metodología adoptada, por la soberana función de integración sistémica de la Constitución que se presentaría, hoy por hoy, como un espacio normativo destinado a permitir una sana interreferencia entre los sistemas jurídicos, políticos y económicos, a fin de tener, en conclusión, un canal heterárquico y cooperativo de ecualización de intereses recíprocos en el concierto democrático.

Palabras clave: Soberanía Constitucional Cooperativa. Órdenes Democráticas Internas e Internacionales. Efectividad de los Derechos Humanos/Fundamentales. Sistemas Políticos, Económicos y Legales. Sociedad de Riesgos e Información.

 

ABSTRACT

Objective: The article aims to analyze the projection of cooperative constitutional sovereignty in the internal ambit of the States and in the international order of the contemporary society of risk and information, having as concern the effectiveness of human or fundamentals rights (or both) to question the democratic experience in one order and another.

Methodology: It starts with a critical view of the exposed reality, taking as a theoretical framework the contemporary doctrine referred to, when adopting the deductive method, with the support of bibliographic and documentary exploration as an approach technique, to prove the premises raised and to achieve the proposed objectives.

Results: Under such a context, the paper identifies the loss of the monopoly of normative creation and application with the exsurgency of new defining poles of noxious and benign contents that lead to profound changes both internally and externally, where the performance of the most varied agents – between them, and still with centrality, the State –  sustains on transjunctional operations that mark the hypertrophy of the economic and political systems to the detriment of the autonomy of the legal system, which is erected to the harm of the effectiveness of human or fundamentals rights (or both).

Contributions: The article notes, according to the adopted methodology, the systemic-integrating sovereign function of the Constitution that would present itself, nowadays, as a normative space aimed at allowing a healthy inter-reference between the legal, political and economic systems, in order to have, in conclusion, a heterarchic and cooperative channel for equalizing reciprocal interests in the democratic concert.

Keywords: Cooperative Constitutional Sovereignty. Internal and International Democratic Orders. Effectiveness of Human/Fundamental Rights. Political, Economic and Legal Systems. Risk and Information Society.

 

RESUMO

Objetivo: O artigo tem por escopo analisar a projeção da soberania constitucional cooperativa no âmbito interno dos Estados e na ordem internacional da contemporânea sociedade do risco e da informação, tendo como preocupação a efetividade dos direitos humanos ou fundamentais (ou ambos), para questionar a vivência democrática numa e noutra ordem.

Metodologia: Parte-se de um recorte crítico da realidade exposta, tendo-se como marco teórico a doutrina contemporânea referida, ao adotar-se o método dedutivo, com apoio da exploração bibliográfica e documental enquanto técnica de abordagem, para se comprovarem as premissas levantadas e se alcançarem os objetivos propostos.

Resultados: Divisa, sob tal contextura, a perda do monopólio de criação e aplicação normativas, com a exsurgência de novos polos definidores de conteúdos (nocivos e benignos) que ensejam profundas modificações, tanto no plano interno quanto no plano externo, onde a atuação dos mais variados agentes – entre eles, e ainda com centralidade, o Estado – ampara-se em operações transjuncionais que marcam a hipertrofia dos sistemas econômico e político em detrimento da autonomia do sistema jurídico, o que se erige em prejuízo da efetividade dos direitos humanos ou fundamentais (ou ambos).

Contribuições: O estudo aponta, segundo a metodologia adotada, a soberana função sistêmico-integradora da Constituição que se apresentaria, na atualidade, como um espaço normativo voltado a permitir uma salutar inter-referência entre os sistemas jurídico, político e econômico, de maneira a ter-se, em conclusão, um canal heterárquico e cooperativo de equalização dos interesses recíprocos no concerto democrático.

Palavras-chave: Soberania Constitucional Cooperativa. Ordens Democráticas Interna e Internacional. Efetividade dos Direitos Humanos/Fundamentais. Sistemas Político, Econômico e Jurídico. Sociedade do Risco e da Informação.

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DOI: http://dx.doi.org/10.26668/revistajur.2316-753X.v3i60.5112

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Revista Jurídica e-ISSN: 2316-753X

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