RELAÇÃO ENTRE DIMENSÕES DO RADAR ALI E ANTIFRAGILIDADE EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UMA PESQUISA DE CAMPO

Renan Magro Gomes, Rafael Mozart Silva

Resumo


Com a pandemia da COVID-19 diversas micro e pequenas empresas foram surpreendidas e tiveram uma imensa queda no seu faturamento. Isso aconteceu devido ao sentimento de autoproteção das pessoas e das de restrições sanitárias que reduziram circulação e aglomeração. O presente artigo teve como objetivo geral analisar de que forma as dimensões gestão por indicadores, gestão das operações e marketing do Radar da Inovação coletados durante o Projeto ALI do SEBRAE, proporcionaram antifragilidade em relação ao faturamento das micro e pequenas empresas de comércio e serviços localizadas em Porto Alegre/RS durante cenário pandêmico da COVID-19. Para este artigo foram selecionadas 14 micro e pequenas empresas que conseguiram disponibilizar os dados necessários para a análise. A metodologia utilizada na pesquisa, se caracteriza quanto a abordagem como aplicada, pois busca aplicações práticas e com interesse local. O pressuposto inicial era que quanto maiores fossem os indicadores das empresas mais elas teriam condições de aumentarem seus faturamentos em meio a pandemia caracterizando-as como antifrágeis, pois conseguiriam diante do caos crescer em meio à crise. Entretanto, não foi possível confirmar essa hipótese dado que as empresas com bons indicadores tiveram desempenho muito abaixo da média o que indica que outros fatores como sazonalidade, inflação, perfil dos empresários, condições momentâneas de mercado, entre outros podem ter maior impacto no que tange a antifragilidade de micro e pequenas empresas

Palavras-chave


Antifragilidade; Produtividade; Pequenas Empresas; Gestão de Negócios; Pandemia COVID-19

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