QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, QUARTA REVOLUÇÃO NO TRABALHO

Edson Alves de Souza

Resumo


A proposta deste estudo é fazer uma reflexão sobre os avanços das tecnologias que nos transportaram do motor a vapor de James Watt até as tecnologias digitais. Nosso interesse em particular recai sobre a transição da Terceira Revolução, a revolução digital, para a Quarta Revolução Industrial. Nossa pesquisa é de caráter bibliográfico (GIL, 2012). Temos como objetivos específicos: (i) compreender como as tecnologias que originaram as Revoluções Industriais contribuíram na formatação do atual modelo de produção; (ii) compreender como as modernas ferramentas de comunicação e informação – TICs – transformaram-se em cultura; e (iii) entender se e como as novas tecnologias provocam perda dos postos de trabalho e também criam novos empregos. Nosso arcabouço teórico está alicerçado nos estudos de Lévy (1999, 2015) e Santaella (2003, 2010), que compartilham o entendimento de que a partir do desenvolvimento das tecnologias digitais chegamos à cibercultura, e de Schwab (2016); Schwab; Davis (2018) e Primo et al. (2017), que veem na Quarta Revolução Industrial e na Indústria 4.0 consequências mais significativas e impactantes para a sociedade, particularmente para o mercado de trabalho, do que as revoluções anteriores. Concluímos que as tecnologias em questão acabaram transformando a cultura das sociedades contemporâneas, e que as características do mercado de trabalho e as competências para os profissionais das últimas gerações são profundamente modificadas pelas novas tecnologias.

 


Palavras-chave


Cibercultura; Indústria 4.0; Quarta Revolução Industrial; tecnologias digitais.

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