POLITICAS ECONOMICAS DOS PAISES EMERGENTES NA CRISE DE 2008: UMA ANALISE SOBRE COORDENACAO E O PAPEL DA GOVERNANCA GLOBAL

Cintia Rubim de Souza NETTO, Rafael Pons REIS

Abstract


RESUMO

Este artigo tem como objetivo, a partir de uma análise das políticas econômicas adotadas por um grupo selecionado de países emergentes no pós-crise 2008, discutir a possível formação de uma nova  estrutura  de  governança  global,  baseada  na  construção  de  “um  novo  tipo  de multilateralismo”. Essa nova estrutura se identifica não apenas no surgimento de discussões em reuniões  de  grupos  de  países  (G7,  G20,  dentre  outros),  mas  principalmente  no  que  se  pode verificar  de  impactos  efetivos  no  cenário  econômico  mundial.  Apesar  da  realização  de  diversas reuniões  do  G20  após  a  deflagração  da  crise,  salienta-se  a  de  novembro  de  2008,  onde  a importância  e  a  participação  dos  países  emergentes,  sobretudo  na  discussão  da  reforma  do sistema  financeiro  internacional,  foi  se  intensificando.  Da  mesma  forma,  o  papel  dessas economias  no  cenário  global  fica  evidenciado  quando  se  analisa,  com  base  nos  dados apresentados,  a  coordenação  natural  das  políticas  econômicas  em um  momento  imediatamente posterior à crise e inclusive anterior à primeira reunião. Em outras palavras, os países emergentes (e também as economias desenvolvidas) adotaram um conjunto de medidas anticíclicas, pois esse era  o  único  caminho  a  ser  seguido,  independente  de  qualquer  estrutura  de  governança  global (organismos formalmente multilaterais ou G20).

Palavras-chaves: Crise Financeira Global, Multilateralismo, Governança Global, Coordenação de Políticas Econômicas.

 

ABSTRACT

This  article  aims,  from  an  analysis  of  the  economic  policies  adopted  by  a  selected  group  of emerging  countries  in  the  post-crisis  2008,  to  discuss  the  possible  formation  of  a  new  global governance  structure,  based  on  building "a  new  kind  of  multilateralism". This  new  structure  not only identifies the emergence of discussions at meetings of groups of countries (G7, G20, among others),  but  especially  when  it  can  verify  the  effective  impact  of  the  global  economic  scenario. Despite  the  holding  of  various  meetings  of  the  G20  after  the  outbreak  of  the  crisis  points  to November  2008,  where  the  importance  and  participation  of  emerging  countries,  particularly  the discussion  of  reforming  the  international  financial  system,  was  intensifying.  Likewise, the role of these economies on the global stage is evident when one analyzes based on data presented, the natural coordination of economic policies at a time immediately after the crisis and even before the first meeting. In other words, the emerging countries (and developed economies) have adopted a set  of  counter-cyclical  measures,  since  this  was  the  only  way  to  go,  regardless  of  any  global governance (formal multilateral bodies or G20).

Keywords: Global Financial Crisis, Multilateralism, Global, Governance, Economic, Policy, Coordination.




DOI: http://dx.doi.org/10.21902/Revrima.v1i15.347

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Brazilian Journal of Law and International Relations e-ISSN: 2316-2880

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