POLITICAS ECONOMICAS DOS PAISES EMERGENTES NA CRISE DE 2008: UMA ANALISE SOBRE COORDENACAO E O PAPEL DA GOVERNANCA GLOBAL
Abstract
RESUMO
Este artigo tem como objetivo, a partir de uma análise das políticas econômicas adotadas por um grupo selecionado de países emergentes no pós-crise 2008, discutir a possível formação de uma nova estrutura de governança global, baseada na construção de “um novo tipo de multilateralismo”. Essa nova estrutura se identifica não apenas no surgimento de discussões em reuniões de grupos de países (G7, G20, dentre outros), mas principalmente no que se pode verificar de impactos efetivos no cenário econômico mundial. Apesar da realização de diversas reuniões do G20 após a deflagração da crise, salienta-se a de novembro de 2008, onde a importância e a participação dos países emergentes, sobretudo na discussão da reforma do sistema financeiro internacional, foi se intensificando. Da mesma forma, o papel dessas economias no cenário global fica evidenciado quando se analisa, com base nos dados apresentados, a coordenação natural das políticas econômicas em um momento imediatamente posterior à crise e inclusive anterior à primeira reunião. Em outras palavras, os países emergentes (e também as economias desenvolvidas) adotaram um conjunto de medidas anticíclicas, pois esse era o único caminho a ser seguido, independente de qualquer estrutura de governança global (organismos formalmente multilaterais ou G20).
Palavras-chaves: Crise Financeira Global, Multilateralismo, Governança Global, Coordenação de Políticas Econômicas.
ABSTRACT
This article aims, from an analysis of the economic policies adopted by a selected group of emerging countries in the post-crisis 2008, to discuss the possible formation of a new global governance structure, based on building "a new kind of multilateralism". This new structure not only identifies the emergence of discussions at meetings of groups of countries (G7, G20, among others), but especially when it can verify the effective impact of the global economic scenario. Despite the holding of various meetings of the G20 after the outbreak of the crisis points to November 2008, where the importance and participation of emerging countries, particularly the discussion of reforming the international financial system, was intensifying. Likewise, the role of these economies on the global stage is evident when one analyzes based on data presented, the natural coordination of economic policies at a time immediately after the crisis and even before the first meeting. In other words, the emerging countries (and developed economies) have adopted a set of counter-cyclical measures, since this was the only way to go, regardless of any global governance (formal multilateral bodies or G20).
Keywords: Global Financial Crisis, Multilateralism, Global, Governance, Economic, Policy, Coordination.
Full Text:
PDF (Português (Brasil))DOI: http://dx.doi.org/10.21902/Revrima.v1i15.347
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Brazilian Journal of Law and International Relations e-ISSN: 2316-2880
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