OS CONFLITOS ENTRE A ATENÇÃO FARMACÊUTICA E A GESTÃO EMPRESARIAL

Evandro Dalcin De Franceschi, Ricardo Alberti

Resumo


O objetivo deste estudo foi avaliar a realidade a qual o profissional farmacêutico está inserido, através de pesquisa em artigos científicos e livros, onde procurou-se identificar os conflitos existentes entre a atenção farmacêutica e a gestão empresarial bem como as suas implicações no cotidiano do profissional. O farmacêutico, por ser um grande conhecedor dos medicamentos e figura central em todos os estabelecimentos farmacêuticos, se apresenta como ponto central nas políticas a serem desenvolvidas, tanto no âmbito comercial, ou mesmo da saúde pública, e a sua fidelidade aos princípios da profissão farmacêuticas são frequentemente colocados em destaque, pois são suas atitudes que norteiam o caminho a ser seguido pelas farmácias e drogarias. A atenção farmacêutica se apresenta como uma reafirmação da importância do farmacêutico dentro do contexto da saúde pública; porém a sua complexidade e as exigências para que se a pratique tornam-se um empecilho para a sua real efetivação nas drogarias e farmácias de nosso país. Na contramão disso temos a exigência cada dia mais constante por profissionais com perfil gerencial, verdadeiros gestores da saúde, onde por vezes esse poder gestor não é utilizado da melhor forma possível. Esse trabalho procura demonstrar as dificuldades de ser farmacêutico, uma vez que existe uma batalha de interesses e o farmacêutico está no meio deste campo.

Palavras-chave


atenção farmacêutica, gestão empresarial, farmacêutico.

Texto completo:

PDF

Referências


ANGONESI, D. (2008) Dispensação farmacêutica: uma análise de diferentes conceitos e modelos. Ciência saúde coletiva v.13.

ARAUJO, A. L. A.; UETA, J.M.; FREITAS, O. (2005) Assistência farmacêutica como um modelo tecnológico em atenção primária à saúde. Revista de ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada. v. 26, n. b2, p. 87-92.

AFPFB (2009). Associação dos farmacêuticos proprietários de farmácias do Brasil.- Gestão em farmácias. 2008. disponível em: http://www.farmaefarma.com.br/cursos2009/material_apoio.php Acesso em 14 jun. 2019.

BASTOS, C. R. G.; CAETANO, R. (2008) Tem Farmacêutico na Farmácia: as percepções dos farmacêuticos sobre seu trabalho nas farmácias comunitárias do estado do Rio de Janeiro. Ciência e Saúde coletiva. v. 13.

BLESSA, R. (2008) Merchandising Farma: a farmácia do futuro. 2. Ed. São Paulo: Cengage Learning.

BRANDÃO, A. (2009) RDC 44: O reencontro das farmácias com a saúde. Pharmacia Brasileira. p. 11-16.

BRAGHIN, F. et al. (2007) Marketing de varejo: O ambiente das Farmácias independentes sob o ponto de vista de seus gestores. Monografia a presentada ao curso de Ciências econômicas da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Presidente Prudente. Presidente Prudente, SP.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília: RDC 357 Aprova o regulamento técnico das Boas Práticas de Farmácia .2001.

CASTRO, M.S. ET AL. Contribuição da atenção farmacêutica no tratamento de pacientes hipertensos. Revista brasileira de hipertensão, v. 13, n. 3, p. 198-202, 2006

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (2007). Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia.

CONSELHO REGIONAL DE FARMACIAS DO RIO GRANDE DO SUL, CRF-RS (2009). disponível em: http://www.crfrs.org.br/ Acesso em 15 out. 2019.

FABIÃO, M. F. (2002) O negócio da ética: um estudo sobre o terceiro setor empresarial. Monografia apresentada ao curso de ciências sociais da Universidade do estado do Rio de janeiro.

FARINA, S. S.; LIEBER, N. S. R. (2009) Atenção farmacêutica em farmácias e drogarias: existe um processo de mudança? Saúde Social. v 18 n. 1 p. 7-18.

FERRAES A. M. B.; CORDONI, Jr, L. (2003) Medicamento, farmácia, farmacêutico e o usuário: novo século, novas demandas; 2003. disponível em: http://www.ccs.uol.br/espacoparasaude/v4n1/doc/farmacia.doc, Acesso em 15 set. 2019.

FRANÇA FILHO, et al. (2008) Perfil dos farmacêuticos e farmácias em Santa Catarina: indicadores de estrutura e processo. Revista brasileira de ciências farmacêuticas. v. 44, n. 1.

FURASTÉ, P. A. (2005) Normas e Técnicas para o Trabalho Científico: Explicitação das Normas da ABNT. – 14. ed. – Porto Alegre.

GIL, A. C. (2002) Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas.

GODAS, L. (2005) Lá Funcion Comercial em La Oficina de Farmácia. OFFARM, v. 24 n. 11.

GONDIM, A. P. S; FALCÃO, C. B. (2007) Avaliação das farmácias virtuais brasileiras. Revista de Saúde Pública, v. 2, n. 41, p. 297-300.

GRAMMS, L.; LOTZ, E. (2004) Administração estratégica e planejamento. Curitiba: IBPEX.

HEPLER, C. D.; STRAND, L. M. (1999) Oportunidades y responsabilidades em la atención farmacéutica. Pharmaceutical Care España. p. 35-47.

LOPES, N. M. (2001) Automedicação: algumas reflexões sociológicas. Sociologia, Problemas e Práticas, n. 37, p. 141-165.

OKASAWARA, M. M.; PINTO, P. E. (2000) Gestão de competências: a visão de uma multinacional do ramo farmacêutico. Disponível em: HTTP://www.angrad.org.br/cientifica/artigos/artigos_enangrad/gestao_de_competencias.PDF Acesso em 20 set. 2019.

OLIVEIRA, A. B. et al. (2005) Obstáculos da atenção farmacêutica no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 41, n. 4.

RICHNER, C. (1996) Pharmacy - An Unnecessarv Academic Discbline?; Phamaceutica Acta Helvetiae. v. 71, p. 307.

SILVA, L. R.; VIEIRA, E. M. (2004) Pharmacists' knowledge of sanitary legislation and professional regulations Rev. Saúde Pública, v. 38, n. 3.

SCHOMMER, J. C. et al. (2006) Market dynamics of community pharmacies in Minnesota. Science direct Research. Social and Administrative Pharmacy; p. 347-358.

VIEIRA, F. S. (2007) Possibilidades de Contribuição do farmacêutico para a promoção da saúde. Ciência e saúde coletiva v. 12 n. 1.

ZUBIOLI, A. (2001) organizadores. A farmácia clínica na farmácia comunitária. Brasília: Ethosfarma.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Administração de Empresas em Revista, e-ISSN: 2316-7548

Rua Chile, 1678, Rebouças, Curitiba/PR (Brasil). CEP 80.220-181

Licença Creative Commons

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.