De Bretton Woods ao plano Marshall: a política externa norte-americana em relação à Europa (1944-1952).

Silvana Aline Soares SIMON

Resumo


RESUMO

Os Estados Unidos emergiram da Segunda Guerra Mundial como o Estado mais importante do sistema internacional, ocupando uma posição que os alçava ao papel de reguladores e estabilizadores das relações internacionais, como destaca a teoria da estabilidade hegemônica. Além disso, para que pudessem defender seus interesses, tanto domésticos quanto sistêmicos, externamente, os Estados Unidos precisavam construir instrumentos que  facilitassem a defesa dos seus valores no âmbito internacional. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é analisar a mudança da política-externa norte-americana em relação à Europa, de 1944 a 1947, no tocante aos Acordos de Bretton Woods e Plano Marshall. A hipótese central que embasará este artigo se refere ao fato de que as instituições provenientes de Bretton Woods não reuniam condições de atender às demandas do Estado mais poderoso do sistema internacional, ou seja, garantir os mercados consumidores da Europa e conter o avanço soviético. Devido a essa razão, houve a necessidade dos Estados Unidos alterarem seu comportamento em relação à estabilização do sistema internacional, o que realizaram por meio do Plano Marshall.

 

Palavras-chave: Estados Unidos, Acordos de Bretton Woods, Plano Marshall.

 

 

ABSTRACT

The United States emerged from World War II as the most important State in the international system, occupying a position which soared them to the role of regulators and stabilizers of international relations, as highlighted by the theory of hegemonic stability. In addition, in order to defend their interests, both domestic and systemic, externally, the country needed to create tools to facilitate the defense of their values internationally. Thus, the aim of this essay is to analyze the change in the U.S. foreign policy towards Europe, from 1944 to 1947, concerning the Bretton Woods’ agreements and the Marshall Plan. The central hypothesis of this study refers to the fact that the institutions originated from Bretton Woods could not satisfy the demands of the most powerful State in the international system, namely to ensure the consumer markets of Europe and contain the Soviet advance. Due to this reason, the United States had to change its behavior towards the stability of the international system, which carried through the Marshall Plan.

 

Keywords: United States, Bretton Woods, the Marshall Plan.

 

 

RIASSUNTO

Dopo la Seconda Guerra Mondiale, gli Stati Uniti appaiono come lo stato più potente nello scenario internazionale avente  il ruolo di regolatore e stabilizzatore dei rapporti internazionali, in linea con quanto indicato nella teoria della stabilità egemonica. Inoltre, hanno anche agito in modo da difendere i propri interessi non solo all’interno dei loro confini nazionali ma anche a livello internazionale, avverandosi di strumenti necessari a facilitare la difesa dei propri principi nel mondo. L'obiettivo di questo studio è di analizzare il cambiamento della politica estera degli Stati Uniti rispetto  all'Europa dal 1944 al 1947, con particolare riferimento agli accordi di Bretton Woods e al Piano Marshall. Questo articolo parte dal presupposto che le istituzioni di Bretton Woods non assicuravano le prerogative dello stato egemone, vale a dire garantire i mercati di consumo europei e contenere l'avanzata sovietica. Quindi per gli Stati Uniti si è reso necessario un cambiamento che è stato attuato con la ratifica del Piano Marshall.

 

Parole-chiave: Stati Uniti, Bretton Woods, Piano Marshall.


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DOI: http://dx.doi.org/10.21902/Revrima.v2i14.196

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Revista Relações Internacionais do Mundo Atual e-ISSN: 2316-2880

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