O PAPEL DAS MULHERES NA RECONSTRUÇÃO DE SOCIEDADES PÓS-CONFLITO

Hellen Oliveira Carvalho, José Carlos Portella Junior, Karla Pinhel Ribeiro

Resumo


Esse artigo demonstra que, em grande parte, as práticas de reconstrução de sociedades pós-conflito mantêm as mesmas bases identitárias em questões de gênero, garantindo a antiga dominação masculina em novas formas. No entanto, apresentam-se algumas experiências que ilustram que conflitos podem também favorecer o empoderamento de mulheres. Dessa forma, propõe-se a expansão do discurso de vitimização das mulheres, com o fim de entendê-las também como agentes ativas tanto durante o conflito como na reconstrução de sociedades pós-conflito. Ao invés de apenas considerá-las como vulneráveis e presumir que têm uma experiência única, a presente pesquisa defende que diferentes experiências, papéis, necessidades e prioridades vividos e sentidos por mulheres devem ser devidamente abordados em processos de construção de paz. Se as intervenções pós-conflito estiverem em posição de garantir esse nível de inclusão, as mudanças alcançadas serão mais simbólicas e duradouras.

Palavras-chave: Pós-Conflito;gênero;empoderamento 


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DOI: http://dx.doi.org/10.21902/Revrima.v1i23.2722

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Revista Relações Internacionais do Mundo Atual e-ISSN: 2316-2880

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